Eu não vou falar aqui meu sonho sempre foi ser
escritora. Seria uma mentira muito grande.
Meu sonho de criança sempre foi ser professora.
Eu achava lindo quando as minhas professoras escreviam no quadro. A Dona Rute,
do meu primeiro ano, deixava-me encantada.
Na verdade, com o passar do tempo, acabei me
enamorando pelo jornalismo. Juntava as poucas moedas que tinha para comprar o
Jornal O Estado de São Paulo. Adorava ler os editoriais. Então, nesse ponto da
minha vida, na adolescência, eu sonhava sim em escrever, mas não em ser
escritora...sonhava ser jornalista.
Foi um sonho. Infelizmente, na realidade, a falta
de dinheiro me fez ir em outra direção. Cursei Letras, pois era o que eu podia
pagar (na verdade, nem isso podia, pois, os dois primeiros anos fiquei devendo
na faculdade). Ou seja, me formei professora. Meu sonho de infância. Não
exerci, e nem exerço o magistério. Um tempo depois, fui ao Direito, e hoje
advogada formada (advogada, sim, com registro na OAB), volto ao que minha vida
sempre me guiou.
Tenho um pai que contava história para os filhos
antes de dormir. Que levava livros de um real que podia comprar, vez que era a
nossa única diversão. Obrigada, pai! Foi isso o que me trouxe até aqui. Mostrou
que imaginação na vida da gente é tudo! Obrigada!!!
Não acho que para ser considerada a escritora a
pessoa deva ter livros publicados. Penso que ela só precisa começar a escrever.
Então, eis me aqui, pretendendo ser escritora.
Escritora F.
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